A Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (ABIMOTA), com sede em Águeda, mostrou as suas Novas Capacidades laboratoriais, impulsionadas pela digitalização, automação de processos e ensaios de materiais e produtos.
Este evento de apresentação contou com a presença do Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Eduardo Anselmo de Castro.
As inovações laboratoriais apresentadas são fruto de um investimento no valor de 1,4 milhões de euros. Este financiamento foi obtido através do Programa Centro 2020, e contou com o apoio da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), que contribuiu com 65% do montante total. Este apoio foi concedido no âmbito do Aviso nº CENTRO-46-2018-14, que visa reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação. As novas capacidades laboratoriais fazem parte de um projeto abrangente de capacitação da Infraestrutura Tecnológica da ABIMOTA, com o objetivo de transformá-la em Laboratórios 4.0.
“O objetivo é colocar a ABIMOTA no século XXI” afirmou o secretário-geral, Gil Nadais, evidenciando a visão de modernização da associação.
“Prepararmo-nos para o futuro é essencial. Portugal tem estado excelente na produção de bicicletas, e esta é uma oportunidade para evoluirmos ainda mais” declarou o presidente da Direção da ABIMOTA, Vital Almeida.
O líder associativo, destacou ainda o apoio contínuo da equipa da CCDR-C e enfatizou que esta é apenas o ponto de partida para uma colaboração frutífera que irá impulsionar a Região Centro.
Eduardo Anselmo de Castro, Vice-Presidente da CCDR-C, abordou uma questão crucial para a região “O apoio ao investimento deve transcender as fronteiras nacionais. O investimento de qualidade, nomeadamente o investimento direto estrangeiro, tem sido direcionado predominantemente para o Porto e Lisboa, em detrimento da economia da Região Centro. Precisamos combater esse desequilíbrio, e instituições como a ABIMOTA podem desempenhar um papel fundamental nesse processo”.
A ABIMOTA continua assim a reforçar o seu papel como um motor de inovação e desenvolvimento na indústria, contribuindo para o progresso tecnológico e económico da região.