A Câmara Municipal de Águeda está a implementar um projeto de recolha de biorresíduos, através da disponibilização de contentores de grandes dimensões para que os cidadãos possam fazer compostagem doméstica. Esta medida, sustentável, amiga do ambiente e de combate à colocação de resíduos orgânicos nos contentores urbanos, promovendo a sua “reciclagem”, é uma das ações que assinalam, o Dia Internacional da Reciclagem , ontem celebrado.
Com a implementação deste projeto – que irá ser desenvolvido em fases – o Município pretende dotar o concelho de uma rede de compostores domésticos e sensibilizar a população para a necessidade e importância cada vez maior da recolha seletiva dos resíduos que produz.
“Tem um quintal ou jardim e quer colaborar neste projeto de boas práticas no encaminhamento dos resíduos orgânicos e contribuir para a construção de um planeta mais verde? Inscreva-se em https://forms.gle/
Nestes contentores, que serão entregues após a assinatura de Acordo de Cedência, acontecerá a transformação natural de biorresíduos domésticos em composto orgânico, que poderá ser aplicado nas suas hortas ou jardins para fertilização dos respetivos solos.
Com esta ação, os munícipes têm um importante e direto contributo para a sustentabilidade ambiental do concelho, sendo agentes colaborativos na implementação de uma solução fácil, autónoma, simples e económica, que promove uma redução do lixo que vai para tratamento e o custo associado (gastos com o transporte, acondicionamento e o tratamento propriamente dito), reduzindo a produção de gases com efeito de estufa (GEE). Ao mesmo tempo, permite a criação de bons adubos e fertilizantes para as hortas domésticas e jardins.
Próximas fases
No âmbito do RecolhaBio – Apoio à implementação de projetos de recolha de Biorresíduos, que conta com o apoio do Fundo Ambiental, a Autarquia está também a preparar a distribuição de pequenos baldes de 10 litros para recolha dos biorresíduos em contexto doméstico (que será anunciado brevemente), bem como a instalação de vários compostores comunitários (fase piloto) em zonas da cidade de densidade habitacional elevada, permitindo que quem não tenha condições físicas próprias para realizar compostagem por si o possa fazer em espaço comum, devidamente controlado.