O regulamento Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) de Águeda para o período 2021-2030 foi publicado, terça-feira, em Diário da República, determinando as ações de prevenção e de intervenção na defesa contra os incêndios florestais, num horizonte temporal de 10 anos.
O PMDFCI de Águeda é um plano de âmbito municipal que contém as ações necessárias à Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI) e, para além das ações de prevenção, inclui a previsão e a programação integrada das intervenções das diferentes entidades envolvidas perante a eventual ocorrência de incêndios.
Deste modo, no âmbito deste plano e após uma caracterização do território em termos de combustível e risco de incêndio, foram identificadas e planeadas um conjunto equilibrado de ações anuais que suportam a prevenção, gestão de combustíveis e silvicultura, a deteção e primeira intervenção, o combate e a recuperação das áreas ardidas.
O documento, que está agora em vigor até 2030 e que passou por várias fases de elaboração, é constituído por três cadernos de planeamento: Diagnóstico, Plano de Ação e Plano Operacional Municipal (POM).
No Caderno I, referente ao Diagnóstico, foi efetuada uma caracterização do território de Águeda através de uma análise física, climática, socioeconómica, do uso do solo e das zonas especiais e uma análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais. Esta informação de base serviu de suporte ao Caderno II (Plano de Ação), na definição dos cinco eixos estratégicos para os quais foram definidas as metas e os objetivos a alcançar através do planeamento das ações das diversas entidades que integram o plano.
No terceiro caderno está feita a definição dos objetivos operacionais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI).