É transversal ao crescimento sustentável de uma sociedade e um fator de maior justiça social. Esta foi uma das principais conclusões da apresentação oficial do Plano Municipal para a Igualdade de Género e Não Discriminação de Albergaria-a-Velha, que decorreu no Dia Municipal para a Igualdade. (24 outubro).

No Salão Nobre dos Paços do Município, onde marcaram presença representantes das escolas, IPSS e outras associações locais, bem como as chefias internas do Município, Catarina Mendes, Vereadora e Conselheira Municipal para a Igualdade, explicou os vários passos que a Câmara Municipal tem dado desde 2017, o ano em que foi decidido delinear um plano, que pudesse servir como um exemplo de boas práticas a seguir pelas várias organizações locais. Para a vereadora, o Plano Municipal para a Igualdade de Género e Não Discriminação pretende ser dinâmico, complementar em relação a outros documentos já existentes, e promover a cidadania plena e a dignidade humana, tal como são expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Ao trabalhar as questões da igualdade, está-se a construir uma sociedade mais justa, que promove a mobilidade social, a qualidade no emprego, e dá os passos necessários para a eliminação da violência de género e da pobreza. Para Catarina Mendes, as desigualdades de género acentuam as questões da pobreza, pelo que a existência de uma rede solidária forte no Concelho é uma mais-valia para construir uma comunidade mais igualitária.

Após o diagnóstico interno, realizado através da aplicação de um questionário, foram identificadas algumas preocupações dos colaboradores do Município, nomeadamente a dificuldade em conciliar a vida profissional e familiar e o desconhecimento relativo a alguns apoios/benefícios que podem usufruir e que contribuem para uma maior igualdade entre homens e mulheres.

Tendo em conta esta informação, a estratégia municipal vai incidir, numa primeira fase, no reforço da comunicação interna, na capacitação dos colaboradores através de ações de formação (gestão do tempo, igualdade de género, literacia financeira, etc…) e no reforço da promoção da saúde e do bem-estar através do Serviço de Medicina do Trabalho.