Arranca já na próxima semana a obra de requalificação urbana da Avenida 25 de Abril, num investimento da Câmara Municipal de Aveiro de 1.399.200€, com um prazo de execução previsto de 540 dias, a cargo da empresa Urbiplantec – Urbanizações e Terraplanagens Lda..
A obra será organizada por fases “procurando compatibilizar ao máximo a execução dos trabalhos com a vida da Avenida”, sendo o primeiro troço de intervenção compreendido entre a Rua de Almeida Garrett (junto à Escola Básica e Secundária José Estêvão) e a rotunda de acesso ao Museu de Aveiro/ Santa Joana.
Deste modo, serão suprimidas duas faixas de rodagens da Avenida junto à referida rotunda, pedindo “a CMA a melhor colaboração e compreensão para os incómodos causados”.
Em alternativa, os condutores, devem utilizar as vias alternativas para acesso ao Centro da Cidade: a nascente, através do percurso que integra a Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, a Avenida da Oposição Democrática e a Avenida 5 de Outubro, ou a poente, via Avenida Araújo e Silva.
A obra tem como objetivo primordial “a valorização do espaço público e do património histórico do local, com nota relevante para a promoção dos modos suaves de mobilidade, com a criação de uma ciclovia dedicada e qualificação dos passeios existentes”.
O projeto prevê o cuidado com as zonas de acesso às duas Escolas (Mário Sacramento e José Estevão) e a construção de novos espaços de estadia por forma “a aumentar atratividade da zona, vetores fundamentais para captar novas dinâmicas na utilização do espaço público”.
No que respeita ao parque arbóreo, a Câmara Municipal desenvolveu e divulgou publicamente em abril de 2021 um trabalho de avaliação, monitorização e intervenção nas
árvores após a realização de um Relatório e Avaliação pela empresa Tree Plus em estreita ligação com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), tendo concluído que, na sua maioria, as árvores ali existentes “apresentam uma condição débil devido à sua má adaptação ao local, mas sobretudo pela idade avançada, espaço exíguo para as raízes e cortes de pernadas em atarraques”.
A autarquia assegura que vai prosseguir com a renovação gradual do património arbóreo.