O Bloco de Esquerda através dos deputados eleitos por Aveiro (Nelson Peralta e Moisés Ferreira) questiona o Ministério da Saúde sobre a deslocalização de médicos no centro hospitalar do Baixo Vouga (CHBV).
A missiva agora enviada ao Parlamento pede esclarecimentos sobre o encerramento parcial do Serviço de Urgência do Hospital Distrital de Águeda, na noite de sábado,22 agosto e à retirada de um médico do Serviço de Urgência de Águeda para prestar serviço em Aveiro.
Os deputados querem saber se o Ministério da Saúde teve conhecimento da situação.Qual foi o motivo para que fosse dada ordem de deslocalização dos profissionais médicos, durante a noite de 22 de agosto e que medidas estão a ser tomadas para garantir que o Serviço de Urgência do Hospital não volta a ser impedido de funcionar em pleno.
O BE lembra o Governo que “o Serviço de Urgência aguedense ficou impedido de receber pacientes que necessitassem de cuidados de saúde urgentes, sendo estes reencaminhados para o serviço da capital de distrito.Segundo a informação transmitida ao Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, o Serviço de Urgência em Águeda só não encerrou mesmo as portas porque um dos médicos se recusou a abandonar o hospital”.
“O Bloco de Esquerda sabe que a gestão das escalas médicas para os próximos dias está a colocar em causa a prestação de cuidados de saúde urgentes, pois este factor soma-se à reconhecida escassez de profissionais e à pressão extraordinária causada pelo maior fluxo de pessoas que tipicamente se sente no distrito, nesta altura do ano”.
Entre duas fases da pandemia da Covid-19, com profissionais em descanso, o Bloco de Esquerda diz que é necessário reforçar os meios e “garantir um número suficiente de profissionais da área da saúde”.