O Município de Cantanhede formalizou a consignação da segunda fase da requalificação da EB 2,3 Marquês de Marialva, na sequência da intervenção realizada no âmbito de uma candidatura financiada por fundos comunitários, na qual a autarquia assumiu metade da comparticipação nacional. Agora, a edilidade cantanhedense assume a totalidade dessa comparticipação para conclusão do processo de reabilitação daquele estabelecimento de ensino que pertence ao Ministério da Educação, através de uma nova empreitada que ascende a 2,5 milhões de euros e cujo prazo de execução começou a contar em 11 de Março último.
O respectivo auto foi assinado pela presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, no decurso de uma reunião com o representante da empresa adjudicatária, na qual participaram também o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, a directora do Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva, Fátima Gomes, e o presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Nuno Caldeira.
“A Câmara Municipal aposta numa oferta qualificada em todos os graus de ensino, o que tem passado, e continua a passar, pelo forte investimento em instalações e equipamentos das escolas de que é proprietária, nomeadamente as da educação pré- escolar e do primeiro ciclo do ensino básico”, refere a líder do Executivo camarário cantanhedense.
“Paralelamente foram feitas diligências junto do Ministério da Educação para que avançasse com a requalificação das que lhe pertencem, que na realidade atingiram um grau de degradação que reclamava a execução de obras profundas e inadiáveis”, adianta Helena Teodósio, congratulando-se por “finalmente se estar a avançar com os processos para execução dessas obras, mesmo se para isso é necessário o Município ter uma participação efectiva no investimento em património que não é seu”.
A autarca considera “que alguma coisa tinha de ser feita para melhorar as condições de ensino aprendizagem para os alunos do segundo e terceiro ciclos e foi isso que esteve na base da decisão de assumir a comparticipação nacional do investimento na requalificação, quer da EB 2,3 Marquês de Marialva, quer da Escola Secundária Lima de Faria, cuja empreitada está em concurso. Entretanto, estão a ser ultimados os projectos para intervenções de fundo na EB 2,3 Carlos de Oliveira, de Febres, e na EB 2,3 Gândara-Mar, da Tocha, e nós estamos disponíveis para, também nestas que são igualmente da tutela do Ministério da Educação, assumir parte da comparticipação nacional logo que possam ser objecto de uma candidatura a financiamento comunitário”, sublinha a presidente da Câmara Municipal.
Para já, a requalificação da EB 2,3 Marquês de Marialva e da Escola Secundária Lima de Faria insere-se numa estratégia orientada para a consolidação de um grande campus educativo devidamente qualificado ao nível das instalações e com todos os graus de ensino integrados.
“A requalificação da escola é uma luta de muitos anos, período durante o qual tivemos sempre a Câmara de Cantanhede do nosso lado”, disse a directora do Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva, Fátima Gomes, que não esconde a sua “satisfação por o sonho estar a tornar-se uma realidade. As nossas crianças bem merecem ter boas condições”, afirmou.
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