Águeda, Aveiro, 22 de Abril de 2025

Cantanhede com iluminações de Natal para incentivar comércio e apoiar famílias

9 de Dezembro 2020

Em Cantanhede já se vive a atmosfera característica do Natal, embora sem a habitual azáfama que, em anos anteriores, caracterizava a Praça Marquês de Marialva durante este período.

Desde o fim-de-semana que estão a funcionar a sonorização alusiva à quadra e a iluminação constituída por apontamentos luminosos em locais de maior circulação da cidade, com destaque para a fachada dos Paços do Concelho, frente à qual está uma árvore de Natal de grandes proporções e o tradicional presépio em pedra de Ançã, da autoria da artista plástica Clara Ferreira.

Foi neste cenário que a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, assinalou simbolicamente o início da época de Natal, “este ano fortemente condicionada pelas medidas adotadas para combater a pandemia de covid-19”. A autarca lamenta profundamente “as penosas circunstâncias que impedem a concretização do ambicioso programa de animação que tinham planeado para este Natal e fim de ano”.

A autarca diz que “face a essas circunstâncias, não tiveram outra alternativa senão adaptar e apostar naquilo que é exequível, procurando sobretudo minimizar tanto quanto possível o impacto económico e social da terrível crise sanitária que o país está a viver”. E adianta: “Infelizmente não podemos ter o carrossel para as crianças, não podemos ter a tenda com actividades culturais para atrair visitantes à cidade e não há margem para realizar os eventos que habitualmente aconteciam um pouco por todo por todo o concelho, em parceria com as Juntas de Freguesia e as associações, mas os agentes culturais vão participar em concertos e actividades com emissão online, além de que reforçámos o valor do apoio à AEC – Associação Empresarial de Cantanhede para iniciativas destinadas a estimular a afluência ao comércio local”.

Helena Teodósio refere, ainda, que “a verba prevista para as despesas com a animação de Natal é canalizada para apoiar o comércio tradicional e, simultaneamente, proporcionar aos agregados familiares em situação de fragilidade social um ambiente natalício condizente com o espírito que caracteriza a quadra”. “Temos alguma iluminação nas fachadas dos principais edifícios públicos e outros locais emblemáticos da cidade, mas o facto de a covid-19 ter inviabilizado a realização de eventos, levou-nos a aplicar o valor orçamentado no apoio aos pequenos negócios locais e, por outro lado, facultar às famílias carenciadas cabazes com produtos de primeira necessidade”, sublinha.

Segundo o modelo estabelecido para a concretização dessa acção, a Câmara Municipal paga os cabazes transferindo a verba necessária para as Juntas de Freguesia, que por sua vez irão adquirir no comércio tradicional os produtos a oferecer às famílias sinalizadas.

Jornal Campeão das Províncias


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