A ministra da Coesão Territorial declarou, em Cantanhede, que a prioridade tem de ser a de “valorizar o mérito e o conhecimento”, ao inaugurar a nova unidade de produção de medicamentos de terapia celular da Crioestaminal.
Para Ana Abrunhosa, que foi presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), o Biocant Park, em Cantanhede, é um bom exemplo de aplicação de fundos público e de colaboração das empresas com as Universidades.
Desejando o dia em que “a ciência dê mais votos do que pôr dinheiro nas estradas”, Ana Abrunhosa saudou o apoio a projectos inovadores, os quais “não têm vida fácil e são pouco compreendidos”, sublinhando o ambiente existente no Biocant, que propicia o pensamento e a investigação”.
João Neto, director-geral do Biocant, sublinhou que a Criostaminal foi, há cerca de 15 anos, a primeira empresa de biotecnologia a instalar-se no parque, destacando que, agora, existem 60 hectares de terreno para grandes indústrias, da área farmacêutica, da saúde e da tecnologia alimentar.
Esta nova unidade de produção da Criostaminal permitirá numa primeira fase a produção de medicamentos experimentais para doenças como AVC, Doenças Autoimunes e COVID-19 e pretende tornar-se uma referência na Europa.
Segundo André Gomes, director-geral da empresa, este projecto é uma aposta na valorização do conhecimento, da ciência e dos colaboradores altamente qualificados. “Investir de forma sustentada no desenvolvimento da medicina do futuro, uma medicina preventiva e personalizada, é algo em que acreditamos e que temos vindo a fazer ao longo dos últimos 15 anos”, sintetiza André Gomes.
Jornal Campeão das Províncias