Águeda, Aveiro, 19 de Fevereiro de 2025

Concelhia de Aveiro do PSD assume “neutralidade” nas eleições do partido

23 de Maio 2022

A Comissão Política Concelhia de Aveiro do PSD não vai tomar posição coletiva sobre as eleições do próximo sábado,dia 28 de Maio, e deixa assim para cada militante a escolha do futuro líder do partido.

A concelhia liderada por Simão Santana assume “neutralidade” na corrida entre Jorge Moreira da Silva e Luís Montenegro.

O dirigente assina um artigo de opinião em que defende a construção de “um novo PSD”, “ajustado às novas gerações” e “implicado nas respostas concretas à vida das pessoas”.

Simão Santana adianta que essa construção tem que começar por dentro ao nível de “militantes e líderes locais, distritais e nacionais do Partido”. E com valorização do pensamento de cada um.

“À luz por isso, daqueles que são os propósitos da Comissão Política da Secção de Aveiro do PSD – que tenho a honra de liderar – os seus objetivos e fins, considerámos que não teria cabimento a tomada de posição institucional, com o apoio a algum dos Candidatos”.

O presidente da concelhia afirma que o apoio das estruturas aos Candidatos, significa dar continuidade ao “garante de votos que têm enfraquecido a ação política nacional do PSD”.

“Na sociedade portuguesa do Século XXI, não é possível que consigamos construir um Partido forte, se não formos capazes de nos libertar da lógica da falsa militância, onde a discussão das ideias e das propostas para o País ficam à porta e onde prevalece o cacique e os sacos de votos”.

No mesmo artigo o dirigente diz estar disponível para desenvolver o projeto político local trabalhando com o vencedor das eleições para corporizar o projeto “Reformar, Revitalizar e (Re)Unir o PSD” em Aveiro.

“O PSD, como Partido Reformista, deve elevar o nível e passar a realizar eleições primárias, para que os Eleitores – aqueles que decidem quem Governa Portugal – possam também eles serem chamados a escolher quem será o melhor candidato do PSD a Primeiro-Ministro. Como poderemos Governar Portugal, se decidimos as nossas políticas longe daqueles que são o fim primeiro e último da nossa ação: os Portugueses? Governar com as pessoas, em vez de governar para as pessoas, tem de ser o desígnio do PSD”.

Sugere-se assim uma alteração estatutária que permita abrir as eleições aos Cidadãos sem filiação no PSD.


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