Grupo Recreativo e Cultural de Telhadela vê o plantel de 20 atletas de futsal, no início da época, reduzido a oito, e como tal impossibilitado de jogar. Em comunicado o clube informa que os restantes atletas, e parte da equipa técnica, “decidiram abandonar a prática desportiva, alegando receio de serem infetados pela Covid”.
A direção do GRC Telhadela sublinhou que “desistir não faz parte do ADN deste clube, a resiliência é, e continuará a ser, a sua marca-de-água” e neste sentido vai tentar encontrar “alternativas (possíveis) para continuar em prova”, sendo que agora as metas da época ficara reduzidas a termina-la “com dignidade, independentemente dos resultados”.
O GRC Telhadela defende que “este campeonato devia ser suspenso, pelo menos até ao fim do ano” e que a “verdade desportiva está resumida a fatores aleatórios e não de mérito ou justiça, seja de que equipa for”.
A direção do clube dirigiu uma palavra de gratidão aos atletas que ficaram e ao treinador Paulo Pereira que também nas redes sociais agradeceu e realçou a coragem dos jogadores que ficaram, dirigindo-se ainda aos jogadores e treinador adjunto, manifestou o seu entendimento e respeito pela decisão tomada e agradeceu “tudo que sempre deram à nossa equipa o muito obrigado”.