De 12 a 17 de julho, o Mosteiro de Santa Maria de Arouca abre as suas portas para acolher, pelo segundo ano consecutivo, os “Retratos do Barroco”, um conjunto de atividades que integram o evento “Arouca. História de um Mosteiro” e que permitirão descobrir, de forma inesperada e singular, a época barroca e os espaços de um dos mais importantes edifícios monásticos do país.
Por estes dias, o visitante terá a oportunidade de saborear a doçaria conventual, regional e alguns licores, assistir a concertos, tomar parte num jantar barroco, passar uma noite no Mosteiro e participar em workshops sobre técnicas da época, como é o caso do douramento em madeira e das velas artesanais.
Este ano, os “Retratos do Barroco” enquadram também a exposição temporária de antifonários do Mosteiro de Arouca, documentos históricos pouco acessíveis até então, e a I Bienal de Organistas, um encontro musical que decorre ‘à sombra’ de um dos mais emblemáticos exemplares da organaria ibérica, um órgão de tubos de 1743, de construção muito refinada e sonoridade única, saído das sábias mãos de Mnauel Bento Gomez de Herrera.
Os “Retratos do Barroco” permitirão ainda preparar e enquadrar o visitante no que irão encontrar no fim-de-semana seguinte, na Recriação Histórica, que decorrerá de 19 a 21 de julho.