Charles Bonaparte, descendente de Napoleão Bonaparte e presidente da Federação Europeia de Cidades Napoleónicas, plantou uma oliveira na Mata Nacional do Bussaco, no âmbito das comemorações dos 210 anos da Batalha do Bussaco.
Charles Bonaparte deixou a árvore que simboliza da Paz, na Mata Nacional do Bussaco, num acto de duplo significado: celebrar o Dia da Cooperação Europeia e marcar a integração do projecto europeu Interreg NAPOCTEP na Federação Europeia das Cidades Napoleónicas, cujo protocolo será assinado hoje (27), no preciso dia em que passam 210 anos da Batalha do Bussaco.
“Que esta árvore perdure e simbolize a cooperação, a amizade, a fraternidade entre povos e nações e que a história não seja esquecida, mas sirva para fundar um futuro melhor para as gerações e os povos”, disse o descendente de Napoleão Bonaparte, que assinou também o livro de honra da Fundação Mata do Bussaco.
António Gravato, presidente da Fundação Mata do Bussaco (FMB), sublinhou “o espírito de Paz de concórdia” que a oliveira simboliza – plantada a 50 metros da histórica oliveira de Wellington – e que reflete “os princípios inerentes ao programa “Criar Raízes”, da FMB, que incute relação afectiva e emocional entre o padrinho e a árvore e, de forma intrínseca, a floresta”.
O projecto Interreg NAPOCTEP – Rotas napoleónicas por Espanha e Portugal, liderado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, visa transformar o património do tempo das invasões francesas num produto turístico de qualidade e sustentável, capaz de criar riqueza e emprego em zonas castelhanas e espanholas e no centro de Portugal ameaçadas pelo despovoamento e envelhecimento.
Para além de inventariar os elementos do património material e imaterial do itinerário no território, a iniciativa pretende estabelecer uma sinalização comum destes elementos a incluir no itinerário cultural europeu “Destination Napoleon” do Conselho da Europa.
Jornal Campeão das Províncias