As principais escolas de engenharia do país – FEUP, Técnico Lisboa, FCTUC, EEUM, UA e FCT NOVA – querem a clarificação de como se iniciará o novo ano letivo no Ensino Superior. O consórcio recorda que as Escolas recebem muitos estudantes, tanto nacionais como internacionais, incluindo de algumas regiões onde se mantêm níveis de infeção elevados.
O Consórcio das Escolas de Engenharia (CEE), em consonância com as opções que têm vindo a ser tomadas por cada uma das instituições de ensino superior, “defende que o arranque do novo ano letivo deverá assentar num modelo misto de ensino, com aulas presenciais e aulas a distância sempre que imprescindível. Dado que não será possível manter a densidade de ocupação de salas e espaços comuns, para evitar contágio na comunidade, o CEE propõe que não deixando de haver aulas presenciais o arranque do novo ano letivo deva também contemplar a participação nas atividades letivas através de meios digitais”.
Desde março que as instituições de ensino superior em Portugal têm vindo a fazer importantes investimentos em termos de segurança e higiene, bem como desenvolvido inúmeras ferramentas digitais que têm permitido manter a qualidade do processo educativo sem interrupções. “É particularmente importante garantir a realização de aulas de laboratório com menor densidade de estudantes, com componentes práticas e experimentais de forma a que possam acompanhar a evolução científica e tecnológica” reforça o CEE.
O CEE propõe ainda que sejam aproveitadas as boas práticas recolhidas das diversas escolas e faculdades para serem postas em prática já neste próximo ano letivo.
O Consórcio das Escolas de Engenharia é composto pela FEUP: Faculdade de Engenharia – Universiade do Porto,Técnico Lisboa: Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa,FCTUC: Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra,EEUM: Escola de Engenharia da Universidade do Minho,UA: Universidade de Aveiro e FCT NOVA: Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa.