Águeda, Aveiro, 8 de Julho de 2025

Espelho de água do Rio Águeda só surgirá em julho

5 de Junho 2021

As obras referentes ao sistema de drenagem da cidade estão agora numa nova fase, que passa pela construção da ligação da nova estação de bombagem ao Rio Águeda, o que implica que os níveis freáticos estejam o mais baixos possível. Esta é a razão pela qual atualmente se vê o Rio Águeda com pouca água e sem o já habitual espelho de água.

“Não podemos subir agora o rio. É imperativo que o nível das águas esteja baixo para que este trabalho possa ser feito, pelo que a subida do açude só poderá acontecer em julho”, refere Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.

Estas obras implicam a demolição parcial do muro do rio e a fixação de uma estrutura no seu subleito, que fará a ligação de escoamento de águas dos coletores pluviais e estação elevatória, atualmente em construção no Largo 1.º de Maio.

Esta obra, nuclear para o sistema de proteção da baixa da cidade às cheias, recorre a um conjunto de técnicas que permitirão fazer o escoamento das águas pluviais que chegam a esta zona, e não escoam naturalmente para o rio em situação de cheia. Esta solução “à holandesa” permitirá que, nestes casos, mesmo as zonas mais baixas que o nível do rio não sejam inundadas.

A empreitada, iniciada em setembro do ano passado e que conta com um investimento de 1,4 milhões de euros (com financiamento de fundos europeus em 75%), irá permitir melhorar as condições estruturais da rede e mitigar os riscos de inundações.

A solução que está a ser aplicada passa pela implantação de novos coletores pluviais com maior capacidade na Av. 25 de Abril e nas ruas Rio Grande e Celestino Neto, que serão ligados a poços e a uma estação elevatória, com bombas e um grupo gerador de grande dimensão, que estão a ser instalados no Largo 1.º de Maio. Em termos práticos, toda a água da chuva faz o seu curso natural, escoando para a baixa da cidade, sendo drenada pelos vários coletores para a nova estação elevatória que, através de um sistema de bombagem, a descarregará no rio a jusante.

Para além da rede de coletores e da nova estação elevatória, vão ser aplicadas válvulas de maré, que impedem que o refluxo das águas do rio.

Refira-se que esta empreitada, adjudicada à empresa Cipriano Pereira de Carvalho & Filhos, Lda., tem um prazo de execução de 365 dias e implica um investimento de cerca de 1,4 milhões de euros (1.414.353,50 euros), acrescidos de IVA, com um financiamento comparticipado por fundos europeus em 75% (ao abrigo do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência de Recursos).

 


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