Ao fim de 173 dias consecutivos, o estado de emergência não vai ser renovado. Marcelo Rebelo de Sousa anunciou esta terça-feira numa comunicação ao país a decisão, um passo tomado “baseado na confiança”.
Na decisão pesou a estabilização e até o número médio de mortes, de internados e em cuidados intensivos, bem como a redução do R e a estabilização do número de infetados. Pesou também o avanço em testes e ainda mais importante, em vacinação, pesou ainda já ter decorrido mais de um mês depois da Páscoa e a primeira abertura das aulas e mais de três semanas sobre a segunda abertura das escolas, justificou Marcelo Rebelo de Sousa.
O Chefe de Estado enalteceu o “sacrifício consciente de milhões de portugueses desde novembro” do ano passado, quando foi decretado o estado de emergência que tem vindo a ser renovado até agora. Marcelo Rebelo de Sousa deixou, no entanto, um alerta: “devem manter as medidas indispensáveis para impedir recuos e regressos a um passado que não desejamos” e que caso se justifique não hesitará em avançar para um novo estado de emergência.
O atual estado de emergência termina a 30 de abril. No dia 3 de maio deverá arrancar a 4a fase do plano de desconfinamento previsto pelo Governo.