Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana sublinha que durante o verão há um aumento “substancial do tráfego”, mas este ano, devido à pandemia de covid-19, está previsto “um maior fluxo de deslocações”.
Durante a operação “Viajar em segurança”, a GNR vai privilegiar “uma atuação preventiva” nos principais eixos rodoviários, como autoestradas, itinerários principais, itinerários complementares e estradas nacionais, através de um “esforço para as vias mais críticas” com o objetivo de “combater a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança”.
A GNR avança que, entre 01 de janeiro e 31 de maio, fiscalizou 556.667 condutores e detetou mais de 177 mil infrações, 60.464 das quais por excesso de velocidade, 9.755 por falta de inspeção periódica obrigatória, 6.770 por uso do telemóvel durante a condução e 6.315 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e sistema de retenção para crianças.
Esta força de segurança registou igualmente, nos primeiros cinco meses do ano, 7.271 infrações por condução sob o efeito do álcool, 3.112 dos quais levaram à detenção do condutor por apresentar uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, o que é crime.
A GNR deteve ainda 1.967 condutores por falta de habilitação legal para conduzir. Para a operação “Viajar em segurança” vão ser empenhados os militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito (UNT), numa ação coordenada de patrulhamento e fiscalização rodoviária, em que a fiscalização irá incidir sobre os comportamentos de risco e que colocam em causa a segurança rodoviária.
Os militares da GNR vão estar atentos às manobras perigosas de ultrapassagem, condução sob o efeito do álcool e substâncias psicotrópicas, condução sem habilitação legal, excesso de velocidade, uso do cinto de segurança e do telemóvel durante a condução.
Lusa