Águeda, Aveiro, 23 de Março de 2025

Novo Ecocentro de Cantanhede pode separar 696 toneladas de resíduos por ano

24 de Fevereiro 2022

A Câmara de Cantanhede e a INOVA procederam à obra de requalificação e ampliação do antigo centro de recolha de resíduos sólidos urbanos, estando agora preparado para receber e separar por tipologia 696,89 toneladas por ano.

“Com as obras realizadas, a capacidade do Ecocentro Municipal de Cantanhede de receber e de armazenar duplicou relativamente à que existia antes das obras, estando agora dimensionada e equipada para receber e separar por tipologia 696,89 toneladas por ano”, disse, esta quarta-feira, na inauguração, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio.

O Ecocentro de Cantanhede foi alvo de requalificação e modernização pela INOVA – Empresa Municipal de Desenvolvimento Económico e Social de Cantanhede. vA obra envolveu um investimento de cerca de 662 mil euros, cofinanciada pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), no âmbito de uma candidatura a “Projectos Inovadores de Recolha Selectiva”.

A este investimento acresce a aquisição de uma viatura pesada com grua, no valor de 180 mil euros e ainda um ecocentro móvel no valor de 20 mil euros que vai percorrer as freguesias do concelho, para recolher resíduos, como por exemplo, tinteiros.

O Ecocentro Municipal está instalado na zona Industrial de Cantanhede e está preparado para receber cerca de 50% do total de resíduos para reciclagem no concelho, sendo os restantes recolhidos pelo sistema multimunicipal, em ecopontos colectivos ou através de recolha porta-a-porta no pequeno comércio”, referiu o presidente do Conselho de Administração da INOVA, Idalécio Oliveira.

Esta empreitada tem como objectivo a criação de um novo sistema de recolha selectiva com cobertura integral do território municipal, para determinadas fracções contidas nos resíduos urbanos, nomeadamente materiais perigosos, como têxteis, madeiras, CD, DVD, consumíveis informáticos, tintas, vernizes e termómetros de mercúrio, entre outros.

Esta é uma forma de proporcionar aos cidadãos e empresas um centro de proximidade para deposição de resíduos que, pelas suas características, não podem ser colocados nos tradicionais ecopontos ou não é viável a sua recolha porta-a-porta.

O Ecocentro vai permitir ainda a troca de objectos, funcionando também como um pólo de reutilização e reparação de materiais.

Vão ser ainda dinamizadas acções de educação e sensibilização ambiental, onde se promovam cursos, ‘workshops’ e oficinas, com o intuito de envolver a comunidade local para a prevenção e redução da produção de resíduos, reutilização de materiais e preparação para a reutilização e reciclagem.

Helena Teodósio referiu, ainda, que está em estudo a implementação de um mecanismo de incentivo aos utilizadores do ecocentro e do ecocentro móvel, através de uma plataforma digital, para o registo de pontos que se convertem em descontos e prémios, a quem entregar resíduos sujeitos a valorização.

Esta iniciativa tem o propósito de “envolver a comunidade nos princípios da economia circular através de um procedimento interactivo e divertido”, concluiu.

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