O Governo anunciou esta quinta-feira que, a partir de 15 de setembro, todo o país vai entrar em situação de contingência, face à pandemia do novo coronavírus.
A medida foi anunciada pela ministra de Estado e da Presidência, após o Conselho de Ministros. Na conferência de imprensa, Mariana Vieira da Silva esclareceu também que a região de Lisboa e Vale do Tejo vai permanecer até lá em situação de contingência.
“Os números do último dia e aquilo que sabemos dos números de hoje mostram um aumento do número de casos e, por isso, apesar desta tendência decrescente na região de Lisboa e Vale do Tejo e da tendência relativamente constante ao longo da última quinzena, o Governo considera que aquilo que deve é continuar exatamente com as mesmas medidas que existiam até aqui na próxima quinzena”, afirmou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
A ministra explicou que o Executivo vai alargar o alerta para contingência para preparar o regresso às aulas e aos postos de trabalho. A partir de 15 de setembro, o país entra em situação de contingência com “um conjunto de medidas para preparar o outono e o inverno”.
Mariana Vieira da Silva referiu ainda que a decisão de manter “exatamente as mesmas medidas” na primeira quinzena de setembro “acontece porque os números estão estáveis e a resposta do Serviço Nacional de Saúde” está controlada, além de que a capacidade de testes “tem vindo a aumentar”.
A situação de alerta, aquela em que o país se encontrava antes de ser decretado o estado de emergência em 18 de março, é o nível mais baixo de intervenção previsto na Lei de Bases de Proteção Civil, depois da situação de contingência e de calamidade (mais elevado).
As medidas serão apresentadas a 7 de setembro, dia em que as reuniões no Infarmed vão ser retomadas
As reuniões no Infarmed vão voltar no dia 7 de setembro, anunciou a ministra do Estado e da Presidência. Um dos temas principais desta primeira reunião é o conjunto de novas medidas que vão entrar em vigor a 15 de setembro.
Questionada sobre o formato em que decorrerão e o porquê de serem retomadas, a Mariana Vieira da Silva disse que “as reuniões terão uma parte, a parte expositiva, que será de transmissão aberta e essa é a principal diferença que as reuniões terão face ao passado”.
SIC Notícias