O Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património (CEARTE) assinou hoje um protocolo com a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC) para desenvolver acções de formação dirigidas aos técnicos de museus nacionais.
O protocolo, assinado hoje na sede do CEARTE, em Coimbra, prevê acções de formação para os próximos três anos em vários pontos do país, “incluindo Lisboa, Évora, Alcobaça, Batalha, Tomar, Viseu e Coimbra”, sendo dirigidas aos mais de 800 trabalhadores da DGPC e dos museus nacionais que estão a seu cargo, explica uma nota do centro de formação, distribuída hoje na cerimónia.
Nas acções de formação vão ser contempladas diversas áreas, tais como o atendimento, línguas, higiene e segurança no trabalho, conservação e restauro e tecnologias de informação.
Segundo o presidente do conselho de administração do CEARTE, Paulo Teles Marques, o protocolo pretende “cumprir o objectivo de melhorar e reforçar a competência técnica de todos os trabalhadores” associados à DGPC.
Para o sub-director da DGPC, Filipe Silva, uma das apostas com este protocolo é o reforço da formação em línguas estrangeiras – face ao incremento do turismo no país -, tendo como enfoque o francês, visto serem os turistas “em maior número” nos monumentos e museus nacionais.
Por agora, estão já previstas sete acções de formação, duas delas direccionadas para a “gestão e atendimento de lojas”, referiu, sublinhando a importância do ‘merchandising’ como fonte de receita dos museus nacionais.
Para além das acções de formação, o protocolo prevê ainda a actualização e certificação de competências dos trabalhadores da DGPC.
O documento assinado entre as duas entidades vigora durante três anos, sendo renovável por igual período.
LUSA
[Na foto: António Alberto Costa (IEFP), Filipe Silva (sub-director da DGPC) e Paulo Teles Marques (CEARTE)].