O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, diz que as empresas do sector estão “na linha da frente” para empregar refugiados da guerra na Ucrânia.
“A actividade turística, na região Centro e em Portugal, estará na linha da frente, sendo também solidária como indústria da paz”, declarou, esta quarta-feira, Pedro Machado.
Realçando que o turismo “é seguramente a indústria mais apta” a receber trabalhadores de outros países, o líder da Entidade Regional de Turismo do Centro disse que ainda “não existe nenhum levantamento feito” quanto ao número de empresas disponíveis para isso na região e à capacidade de cada uma para empregar refugiados ucranianos.
“O turismo é hoje uma das actividades com maior necessidade de recursos humanos”, referiu, salientando que o sector em Portugal já emprega actualmente indianos, paquistaneses e cidadãos de outros países asiáticos.
A indústria do turismo “é hoje o mais abrangente e democrático dos sectores da economia” portuguesa, também porque compreende actividades que “vão do litoral ao interior”, contribuindo para reforçar a coesão territorial, defendeu Pedro Machado.
Na sua opinião, “é obviamente um dado adquirido” que o turismo reúne “condições para integrar fácil e rapidamente” imigrantes e pessoas que fogem à guerra e procuram segurança e trabalho em Portugal.
Campeão das Províncias