O micro-ondas desenvolvido para a Teka, o portal SAPO, o medicamento Lokelma, a descoberta de chaminés carbonatadas no Golfo de Cádis e de novas espécies de seres vivos, a certificação dos ovos moles e a bilha de gás super leve… São estes e muitos mais os contributos da Universidade de Aveiro (UA) para o desenvolvimento da sociedade.
A mostra “50 objetos do conhecimento”, incluída no programa dos 50 anos da UA, vai estar no Teatro Aveirense a partir de 30 de janeiro.
“São 50 anos a contribuir com entusiasmo para a comunidade, colaborando direta ou indiretamente na formação de milhares de pessoas, na dinamização de centenas de empresas, de organizações e associações, ativando o desenvolvimento da região, do país e do mundo e promovendo uma maior qualidade de vida, prosperidade, soberania económica nacional e sustentabilidade”.
A mostra, com conceção gráfica de Francisco Providência, designer e professor da UA, está, desde 15 de dezembro, na praça central do campus de Santiago, numa versão impressa (em tela), e estará patente, em versão física, no Salão Nobre do Teatro Aveirense a partir de 30 de janeiro.
“Esta exposição ensaia uma mensagem para o futuro, refletindo, também, crítica e criativamente, sobre o papel vindouro da própria instituição, como construtor do futuro, do território local e do mundo global. A UA sabe que só cumprirá o seu desígnio se se mantiver a reinventar o futuro universal, de forma sempre inovadora e original”.
Neste sentido, o Reitor lança algumas pistas para orientação futura da instituição, na mensagem que acompanha a exposição, munindo-se do Plano Estratégico 2023- 2026. Constata o alargamento progressivo da área geográfica de influência da UA, referindo a necessidade de olhar para outras geografias e públicos e assumindo que “já não basta a uma universidade ter uma visão estratégica para formação graduada e pós-graduada”. Para Paulo Jorge Ferreira, “é também necessário que (a UA) disponha de visão estratégica para a requalificação e formação ao longo da vida”.
O Reitor salienta que o Plano aborda estas questões num contexto de sustentabilidade institucional referente a três eixos: dimensão social, financeira e ambiental. “Dar atenção à sustentabilidade é um ato de respeito com o passado da UA e com o futuro de todos nós”, conclui.
A exposição “50 objetos do conhecimento” tem inauguração marcada para dia 30 de janeiro, às 18h, e estará patente no Salão Nobre do Teatro Aveirense de segunda a sábado, das 13h30 às 18h30, até 31 de março.