A infeção provocada pelo novo coronavírus detetado na China passa a ter o nome oficial de “Covid-19”, decidiu hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS) no primeiro de dois dias de reunião entre cerca de 300 peritos internacionais.
A OMS decidiu usar um nome que seja pronunciável e que não remeta para uma localização geográfica específica, um animal ou grupo de pessoas para evitar estigmatizações, segundo disse em conferência de imprensa o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O nome nasce do acrónimo em inglês da expressão “doença por corona vírus” (‘corona virus disease’).
Cientistas, investigadores e peritos de saúde pública estão a partir de hoje em Genebra (Suíça) num fórum de dois dias para debater formas de controlar e lidar com o surto do novo coronavírus detetado na China.
A reunião, que junta investigadores, peritos e responsáveis de saúde, foi convocada pela OMS, pretende coordenar os esforços para encontrar respostas para a nova epidemia.
“Aproveitar o poder da ciência é fundamental para controlar este surto. Há respostas de que precisamos e ferramentas que temos de desenvolver o mais rapidamente possível. A OMS está a desempenhar um papel de coordenação, reunindo a comunidade científica para identificar prioridades de pesquisa e acelerar o progresso”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa declaração escrita.
Na reunião, que decorre entre hoje e quarta-feira, os participantes vão discutir vários temas, como a identificação da fonte do vírus ou a partilha de amostras biológicas e sequências genéticas.
O novo coronavírus detetado na China já provocou mais de 43 mil infetados e mais de mil mortos, sendo que apenas uma das vítimas mortais ocorreu fora da China, nas Filipinas.
Lusa